Já estou em casa, deitada na minha cama com o computador no colo, escrevendo, lendo, pensando. Pensando no que ficou pra trás e no que pode vir. Pensando nos animados almoços onde riamos, muito, e chorávamos as vezes, trocávamos idéias, conselhos, dicas. E como aquela comida que tinha sempre o mesmo gosto ficava mais gostosa quando comíamos sob risadas e discussões. Pensei nas vezes que marquei de me encontrar no terminal com a preta, pra irmos almoçar juntas, ou quando eu chegava pra trabalhar no museu e era recebida com um sorriso matinal, e um ‘bom dia’ da polaca. Os abraços, carinhos, preocupações, ligações, e-mails, empréstimos, presentes, não apenas materiais, porque esses uma dia vão quebrar, se perder, mas os sentimentais, que são impossíveis de serem ignorados. Escolhi vocês, vocês me escolheram e somos uma família, longe ou perto. Eu amo vocês, com todo meu amor. Não tenho mais palavras pra escrever, apenas lágrimas pra derramar.
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