terça-feira, 23 de agosto de 2011

simplesmente TE AMO

Ouvindo Elis Regina e Tom Jobim, sem lagrimas pra chorar.

Hoje, eu estava te olhando, te admirando, vendo como és bonito e ingênuo, e tentando entender o porquê de certas coisas, mas resolvi deixar pra lá, nunca saberei. Fiquei a lembrar do que passamos juntos, bobagens que falávamos, que fazíamos.  Sei que já se passou muito tempo, mas lembro de você sempre com carinho e ternura e sinto, sinto a distância entre nós, que nunca parou de crescer. Você sabe que me tem, quando quiser a qualquer hora. Você tem meu telefone, é só me ligar. Mas você não liga. Sinto falta de seus conselhos, abraços, palavras doces. Sinto falta de você, meu amigo, e dos velhos e bons tempos que passávamos juntos.
Volta pra mim?
Ou será que eu nunca te tive?
Agora choro! Você não é meu, nunca foi. Mais continuo a te amar com amor de irmã, pois pra mim você é mais que amigo, é meu irmão e eu te amo e sempre te amarei!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Se eu pudesse mudar...

Quero colocar algumas coisas na gaveta e fechá-la por um tempo, pra quando abri-la de novo, só ter lembranças de momentos que vivi, nem todos bons e agradáveis, mas que aconteceram, e não posso mais mudar. Mas se eu pudesse mudar...
Não teria deixado a vontade ultrapassar a razão quando escolhi o que me traria preocupações desnecessárias, não deixaria aquela noite acontecer e junto com ela as situações que foram criadas a partir de uma decisão que fora tomada sem uso da cautela. Não teria deixado aquela noite de verão terminar como terminou, comigo indo dormir, sem sentir, ou dizer qualquer coisa. Teria sido mais espontânea, mais divertida e principalmente menos idiota, pra entender o recado da primeira vez. Não teria agido como agi quando em um momento de desespero, resolvi pedir socorro, e de repente a ajuda se transformar em dores que demoraram a parar. Não teria mentido sobre coisas que eu queria que fossem verdades, não teria colocado meus sentimentos em jogo, não teria me metido em situações que não me pertenciam, não teria, não teria...
Agora, quero ouvir o som da gaveta se fechando, não pra sempre, mas até eu abri-la sem sentir dores e arrependimentos. Próxima vez que abrir a gaveta quero ter lembranças de coisas que me aconteceram e não repetir o que errei. Lembrar que sou responsável pelo que faço, e pelo que cativo. E procurar não persistir em erros.
Vejo nos outros o que pode acontecer comigo, mas mesmo assim, porque tenho que sofrer, sentir, chorar pra aprender? Porque não posso aprender com os erros dos outros? Tentarei observar, aprender com o falha alheia e não deixar a vontade passar por cima da razão. Pois todas as vezes que isso aconteceu, pelo menos comigo, os resultados nunca foram os esperados.